Arquivo da categoria: System of a Down

Resenha/Download – Steal This Album! – System of a Down

Steal This Album! Serj

Se você acha que o sucesso subiu a cabeça e SoaD vão repetir a fórmula e fazer um álbum estilo Toxicity 2? Enganado. Se você reparar TODOS os álbuns lançados do System of a Down são bem diferentes um do outro (no próximo post falo mais sobre isso), e dessa vez você poderá reparar um pouco do cru do primeiro álbum misturado com a técnica do segundo, e ao contrário das variações de estilos em Toxicity, esse álbum é mais linear e com músicas parecidas uma com as outras…

Continuar lendo Resenha/Download – Steal This Album! – System of a Down

Resenha/Download – Toxicity – System of a Down

Off: Eu li minha última resenha do SoaD e.. eles não mereciam uma resenha tão ruim. Como escrevo mal, putaquepareo, espero que melhore nesse álbum.

Um tempo se passou e graças as singles ótimas de músicas como “War?” que tocaram nas rádios no mundo inteiro SoaD conseguiu… “espalhar a palavra”. Como segundo álbum, a banda demonstra uma rápida e notável evolução tecnicamente falando. Não são músicas tão crus como no do primeiro álbum e banda conseguiu se reinventar criando músicas que passam entre o lírico e o pesado com a maior facilidade do mundo. A maioria dos fãs (como eu) considera esse o melhor álbum da banda analisando musicalmente. Fez sucesso no mundo todo, bem recebido pela crítica e público. Por isso considerado um dos melhores álbuns do rock/metal em geral. Ela está em várias listas idiotas de “Você devê ouvir antes de morrer”.

Então aperta play nessa bagaça antes que você morra:

Resenha/Download – System of a Down – System of a Down

Se lembra dos meus posts pré-SoaD? Só clicar aqui e você verá todos eles. Depois de todo brabrabra chegamos ao final do pré.
System of a Down (SoaD) era uma semente em 1992 quando Daron encontrou Serj (ou vice-versa), ambos com antepassados armênios, ideias parecidas e pensaram:
– Velho, que tal cria uma banda?

Scars on Broadway

Off: Velho, dá uma raiva fazer um texto enorme enquanto os fdps me fazem um post monopalavriadas. (Sei que não existe essa palavra, mas por favor, deixe meu neologismo fluir) E ainda de um álbum foda, argh.

Seguiremos adiante rumo a SOAD. Mas por hora, Scars on Broadway. Os SoB (não desce, é SoB) são uma banda que nasceu pós hiatus de SoaD, assim como projeto solo de Serj Tankian. Quem está por aqui é o ex-backvocal/guitarrista/letras Daron Malakian e ex-baterista John Dolmayan.


Daron e John.

Impressionante como John sempre tem a mesma cara em toda foto.
E é impressionante como Daron mudou, cacete. Daron está mais responsa, já que é agora o principal vocalista e porque não líder da nova banda. Quem conhece Daron sabe que ele mudou muito, basta ver os atuais shows ao vivo em que ele toca… normalmente. Nada de bunda desnuda pro palco ou esquecimento de letras (Dorgas?). Serj reclamava muito do jeito lolco Daron de ser (“Isso não é nada profissional” ele disse após umas das loucuras do Daron). Talvez algo como lançar uma guitarra contra a cara do Serj tenha o irritado um pouco.

Esse blabla todo não é pra mostra que apenas essa barba pseudo-ZZ Top tenha feito Daron mudar, a música mudou também comparado ao System of a Down, e muito. O que não faz muito sentido já que era ele o principal compositor das músicas do SoaD e depois Serj solo fez algo muito mais SoaD do que ele.

Não só na música, como na letra, que não tem mais aquele apelo politicamente correto.
E falando do novo estilo dele.. Lembram do meu último post? (Falo isso como se alguém tivesse lido) Então, Stoner Rock é o caminho onde eles decidiram seguir. Baixe o álbum e acompanhe a resenha:

Serious já começa (após efeito legal com a guitarra) com uma batida rápida acompanhado pelo vocal e guitarra. Totalmente stoner rock, escute esses riffs graves e repetitivos. É uma música que fica grudada na sua cabeça durante uma semana e mesmo assim é ótima. Ainda por cima tem uma parada romântica e leve no meio disso tudo. Músicas românticas deveriam ser assim, e não depressivas como a maioria é.

Stoner Hate psicodelia (você irá ler muito isso) total, os riffs da guitarra é a prova que Stoner Rock ficará até o fim do álbum. Uma música com dois vocais lolcos que ora intercala ora cantam juntos, uma bateria e guitarra que intercalam muito bem torna essa música empolgante bagarai.

Insane é música bem depre comparada as outras do álbum. Vocal bem calmo o tempo todo e bateria/guitarras com leves elevações durante a música.

Exploding/Reloading é a música com a letra mas sem noção,” I like suicide mixed with Jesus Christ”? E essa merda ainda rima. Tão animada como Serious e agora como Daron como vocal, parece deixaram SoaD no passado.

Funny começa bem na miúda, pedindo licença, e chega a parte psicodélica que vem logo em seguida. Essa por enquanto é a mais calma, com apenas acompanhamento simples da guitarra, até a parte.. psicodélica. O que mais gostei foi o vocal, quando chega a parte calma da música… Eu adoro contrastes.

World Long Gone, tem uma guitarra que parece que vem e vai, coisa estranha do carái.
É meio repetitiva(com exceção da parte solo simples da guitarra), mas como é bom, não tem problemas. A letra lembra SoaD…
Se quiser ver o clipe, clique no link da música.

3005 ganha em “calma” de Funny. Só guitarra e vocal até a bela entrada da bateria para fazer o refrão.

Kill Each Other/Live Forever, é mais do mesmo. É uma música diferente, mas parece que já ouvimos antes. Isso não tira o mérito dela ser fodinha. Letra com mais noção agora :D.

Babylon é a mais suspense, parece que é bem chata no começo mas a música vai evoluindo até o fim. Aguente 1 min e ouça até o fim, não irá se arrepender. As melhores músicas em um álbum para mim são aquelas que parecem ser chatas mas se tornam legais. Não sei porque fazem a parte chata, deve ser para valorizar a música.

Chemicals é minha música favorita. Letra a parte(que é totalmente DORGAS), o começo com vocal/bateria grave fico sensacional para depois entra o refrão EXPLODINDO miolos. E isso vai acontecer algumas vezes. É uma pena que depois de ouvir 50 vezes, perde a mágica do suspense pré refrão.

Enemy tem o riff mais grudento(o de abertura), que demoro meses para sair da minha cabeça, mas ouvindo de novo.. retorno. Música legal, animada (com Jesus de novo, cacete), e contraste entre animada/calma. Acho isso assaz sagaz.

Cute Machine entra nas minhas favoritas, escute essa intro foda. Sensacional como algo simples pode ser foda. Outra música empolgante, com algumas viradas de bateria c/ guitarras supimpas.

Wh*ring Streets é a mais depre, com certeza. Entraria naquela lei “méé” que criei no post de Elect the Dead.

They Say é a single da banda. Letra SoaDistica. Musica empolgante do começo ao fim com riffs estranhos de guitarras, o que é legal e parece que se tornou da personalidade da banda.(Não que eles tenham criado, mas agora eles pegaram isso para sí.). Link do clipe na música.

Universe é meio… rastejante(escute esse vocal e você entenderá). É meio repetitiva de propósito. Parece que é um 3005 mais animada.

Fiz essa resenha fora de ordem, o player tava no modo aleatório e só fui percebe isso na quarta música, então fodase.


Artista – Scars On Broadway
Album – Scars On Broadway
Ano – 2008
Genero – Stoner Rock

Tracklist:
01. Serious
02. Funny
03. Exploding/Reloading
04. Stoner Hate
05. Insane
06. World Long Gone
07. Kill Each Other/Live Forever
08. Babylon
09. Chemicals
10. Enemy
11. Universe
12. 3005
13. Cute Machines
14. Whoring Streets
15. They Say

Download

Se você quer conhecer Stoner Rock, esse é o melhor começo caso seja fã como eu de SoaD.

Obs:

PQP, foi ótimo ter escrito esse post. Deus armênicos existem, prova disso está no resultado da minha oração. A prova disso é esse vídeo. PQP, uma das minha música favoritas sendo tocadas pelo SoaD (com exceção do Serj). Aconteceu em um evento de Hallowen esse ano e talvez isso seja sinal que System of a Down está voltando! Velho, sei que ainda não é nada oficial, mas a simples fagulha de esperança já nasce. (Eu vi o comentário desse vídeo, e tem um cara que ouviu de Daron que eles poderiam voltar, provavelmente deve ser mentira mas.. pode não ser *-*)

Update:

Perguntei a John se esse show significaria que eles estão de volta e ele disse: “Sim, eventualmente”. Com esperanças teremos nossas próprias histórias sobre o System de novo. Perguntei ao Shavo o que aconteceu com a barba dele e ele mencionou que ia cortar e deu de ombros.


Porra, sabe o que isso significa? VELHO, ele corto a barba. Isso é um ótimo sinal.

Fonte: Site of a Down

Serj Tankian – Elect the Dead

Você, caro leitor, que chegou a este ilustre blog de música progressiva com certeza já deve ter ouvido esse cara de nome estranho e não sabia disso.

Não irei falar de sua vida no System of a Down (ou SOAD) e sua curta vida de 5 álbuns junto com a banda que me introduziu (ui) esse mundo que é o rock. Irei deixar essa história para uma outra hora, talvez.

Após 2006, os integrantes do SOAD decidiram entrar em hiato (por alguma razão que ainda desconheço) para se dedicar a seus respectivos projetos solos. O backvocal e o baterista (Daron Malakian e John Dolmayan respectivamente) dedicaram a um projeto com musicalidade diferente do que faziam na sua antiga banda, algo mais pegajoso e simples (stone rock) e formou a banda Scars on the Broadway (outra excelente banda, se tiver vontade falo sobre ela). Shavo, o baixista, tomo um rumo AINDA mais diferente, um grupo de hip-hop. Ainda não tive oportunidade de ouvir e nem sei se já lançaram. Mas com certeza, nenhum projeto solo supera (desculpe Shavo) o álbum solo de Serj Tankian.

Esse é seu primeiro álbum solo, e o fez com a mesma empolgação do primeiro álbum junto com SOAD (palavras dele). Ainda rezo aos deuses armênicos pela volta deles.
Apresento a vocês Serj Tankian, ex-vocalista do SOAD e fez uma turnê de estreia acompanhado pela banda Flyning Cunt of Chaos (tradução para maiores de 16 anos). Serj produziu seu álbum em seu estúdio caseiro e fez o arranjo de todos instrumentos sozinho, excluindo a bateria. Vale lembrar que Serj é multi instrumentista: toca piano, violão/guitarra e baixo e outros instrumentos armênicos.

Empty Walls uma introdução pesada de guitarra que se torna em uma suave melodia de piano + guitarra acompanhada por uma batida leve da bateria, genial. Muitos fãs tiveram medo após ele ter anuciado que nesse álbum teria várias experiências novas com piano e melodias mais eruditas, mas Serj conseguiu juntar isso com um rock pesado perfeitamente. Para quem gosta, a letra também é politicamente correta, com várias críticas (como não podia deixar de ser pós SOAD) à política de guerra adotada pelo EUA. Não é a toa que essa música foi o single do álbum e o primeiro clipe exibido. Aliás, todos as músicas do álbum tem um clipe, só clicar no link no título da música. Para quem ver esse clipe, perceba as torres gêmeas de alfabeto caindo e fúria da criança.

The Unthinking Majority é outra música com uma introdução pesada de guitarra e vocal, que se torna mais calma depois, e isso ele consegue fazer muito bem. Essa combinação de vocal e guitarra é o melhor do Serj (o melhor vocalista do mundo atualmente). Clipe igualmente sensacional com o mesmo tom crítico da política norte americana.

Money é exatamente ao contrário das outras. Começa com uma melodia de piano para depois destruir seus tímpanos com refrão explodidor de cabeças. Eu amo introduções fodas, e essa é uma delas. Letra legal, música legal e piano sempre presente (excluindo logicamente, o refrão).

Feed Us é a única música que consigo tocar no violão, não que isso seja relevante mas vale como curiosidade. Quem marca presença aí é o violão acústico, bem equilibrado entre um ritmo pesado e outro. Refrão lindo muito bem feito, com uma parada no meio para voltar ao refrão pesado. Adoro essa mistura, vale apena conferir a versão acústica dessa música, tão linda ou melhor quanto.

Sky is Over se não me engano foi o segundo single lançado. Na minha opinião é a música com o melhor uso de piano do álbum. Se você ouvir você irá perceber quando o piano tocar rapidamente junto com a guitarra e logo depois um LA LA LA incrível do Serj, acompanhado por todos os instrumentos. Ainda consigo me empolgar mesmo ter ouvido dezenas de vezes a mesma mesma música, muito linda. Presta atenção no LA LA LA, você irá ouvi-lo mais vezes. Esses backvocals também são assaz interessante, incluindo pelo fato que o vocal É o backvocal. Clipe mais ou menas, mas vale a pena ver.

Baby, Baby Baby, my Baby. Nunca pensei que isso um dia poderia se torna uma música legal. Muito menos tão empolgante. Se lembra do LALALA? Ai está. Essa música usa todo potencial de sua voz, com repetições e duradouras “Leave alone”. E isso está longe de ser chato. Clipe bem ralé. Eu não disse que todos os clipes seriam, apenas que todas as músicas teriam clipes. Próximo.

Honking Antelope. Essa música tem algo que gosto muito, essa rapidez do Serj cantar calmamente e mudar rapidamente para algo mais rápido puxado para o Rap. Música sensacional também com riffs pesados e tudo mais, com um clipe lecal e letra bacana.

Lie lie lie. É uma música mais melosa e romântica (entenda isso como quiser, julgando pela letra). Tem um clipe meio pertubador mas… olha só, lá está um LaLaLa mascarado de Lie lie lie. Riffs pesados com uma bateria acompanhando muito bem, e depois um calmo Lie lie lie meio afeminado que não faço a miníma ideia de que canta. Seria o Serj?!

Praise the Lord and Pass the Ammunation é uma das minhas favoritas, por ser meio… diferente. Serj canta meio arrastado no inicio acompanhado depois com as onomatopeias características do Serj. E mais uma parte rápida do vocal sensacional que eu nunca conseguirei acompanhar na vida. Para quem ler a letra entenderá a rapidez desse refrão. E que diabos são esses sons no fundo? Mais um clipe meia boca, ou totalmente excelente para quem entende a abstração da arte (se é que há algum).

Beethoven Cunt é um título meio estranho para uma música tão foda. É uma das melhores do álbum. Se bem que… todas pode ser uma das melhores… sei la. Piano continua presente e guitarras pesadas mudando o tempo todo. Diminui o ritmo e fica mais suave para perto do final fazer um explosão de cabeças. Se isso fosse um gráfico, ele sairia do marco zero para exponencialmente aumentar numa velocidade absurda de empolgação. Empolguei demais nessa comparação. O clipe fica por sua conta.

E agora para acabar… IREI EXPOR MINHA INDIGNAÇÃO. PQP, porque todos álbuns de música, por mais pesada que seja a banda PRECISA DE UMA MÚSICA “MÉE”?! Sempre tem um música mais lenta e melosa, seja pantera, metallica ou… Serj Tankian. O que é isso?! Existe uma cota de músicas “méé” imposta pelas gravadoras em cada álbum produzido? O Serj nem tem essa desculpa, já que usou seu próprio estúdio. Cara, eu fico puto com isso. Elect the Dead é a musica “méé” que termina o álbum. O clipe… “méé”.

Ouça, independe se você goste de música leve ou pesada. Experimente pelo menos e aproveite o álbum bônus, que demorei meses para descobrir após o lançamento do original.
Para termina, Serj prometeu seu segundo álbum para o ano que vem e vem fazendo tour com uma sinfonia (sim, com direitos a violinos e a violons cellos) chamada POA (?). Já disse que depois de lançar esse novo álbum, irei rezar para deuses armênicos para o retorno de SOAD?

Artist: Serj Tankian
Title: Elect The Dead
Year: 2007
Bitrate: 320kbps
Size: 110MB

Track List:

1. Empty Walls
2. Unthinking Majority
3. Money
4. Feed Us
5. Saving Us
6. Sky Is Over
7. Baby
8. Honking Antelope
9. Lie Lie Lie
10. Praise the Lord and Pass
11. Ammunition
12. Beethoven’s C
13. Elect the Dead

Bonus:

1. Blue
2. Empty Walls (Acoustic)
3. Falling Stars
4. Feed Us (Acoustic)

Download

Ele também fez uma música muito boa (uma das melhores introduções que tenho na minha playlist) feita com cabeça de balde, vulgo Buckethead. Vale a pena perder alguns segundos procurando. “We are one” é a música.